A CETESB informou que o referido plantio não foi precedido por qualquer pedido de licenciamento ambiental, salientando que este licenciamento não é necessário se não houver corte de vegetação nativa, alteração de curso d'água etc.
Entretanto, lembrou que a responsabilidade de adequação ambiental não é restrita ao proprietário do imóvel, sendo o arrendatário co-responsável pela mesma.
Neste sentido, a CETESB informou sobre a existência do Protocolo Agro-Ambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, celebrado entre o Governo do Estado, as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento, e a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (COSAN) para a adoção de ações destinadas a consolidar o desenvolvimento sustentável da indústria da cana-de-açúcar no estado de São Paulo.
Considerando a proximidade de condomínios residenciais e de áreas de plantio orgânico e biodinâmico, a fauna silvestre que vem aumentando consideravelmente na região e o curso d'água que atravessa a propriedade e que dá origem à chamada Cachoeira da Schincariol, a Associação Comunitária João de Barro estará, junto com outras associações do Bairro Demétria, buscando as providências cabíveis para garantir as boas práticas e o mínimo impacto de vizinhança, já que representantes da Usina informaram da inviabilidade do plantio orgânico.
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