sábado, 22 de setembro de 2012

Iniciativas do Bairro Demétria solicitam o apoio do CG da APA de Botucatu


Iniciativas do Bairro Demétria solicitaram ontem à APA de Botucatu apoio para garantir a recuperação e a conservação ambiental da região e para minimizar o impacto que o plantio da cana-de-açúcar possa trazer à vizinhança, fundamentando-se nos seguintes fatos:
  • a proximidade da plantação de uma área de adensamento populacional (cerca de 400 famílias vivendo no Bairro Demétria e no Bairro Roseira);
  • a presença crescente de animais silvestres como tamanduá bandeira, lobo guará, veados e outros animais silvestres de pequeno porte, bem como uma infinidade de pássaros na região;
  • a passagem de um córrego pela propriedade, marcado pela ausência de mata ciliar numa paisagem degradada por erosões;
  •  Protocolo Agro-Ambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, celebrado entre o Governo do Estado, as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento, e a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (COSAN) para a adoção de ações destinadas a consolidar o desenvolvimento sustentável da indústria da cana-de-açúcar no estado de São Paulo; e
  • a propriedade em questão estar situada na Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu, Tejupá, perímetro Botucatu.
O documento foi assinado pelas Associação Comunitária João de Barro, Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica, Associação dos Moradores do Condomínio Aldeia e AMA Demétria.

domingo, 16 de setembro de 2012

Plantio de Cana em fazenda vizinha ao Bairro Demétria

Preocupados com o impacto que poderá ocasionar a plantação de cana na fazenda arrendada pelo grupo COSAN, na divisa com o Bairro Demétria e dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Botucatu, representantes da Associação Comunitária João de Barro e da APA de Botucatu estiveram em reunião com técnicos da CETESB no dia 06 de setembro para se informar sobre o trâmite legal para a "adequação ambiental" das propriedades rurais com plantio de cana-de-açúcar (recuperação de faixa marginal de curso d´água, delimitação ou implantação de reserva legal etc.).

A CETESB informou que o referido plantio não foi precedido por qualquer pedido de licenciamento ambiental, salientando que este licenciamento não é necessário se não houver corte de vegetação nativa, alteração de curso d'água etc.

Entretanto, lembrou que a responsabilidade de adequação ambiental não é restrita ao proprietário do imóvel, sendo o arrendatário co-responsável pela mesma.

Neste sentido, a CETESB informou sobre a existência do Protocolo Agro-Ambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, celebrado entre o Governo do Estado, as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento, e a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (COSAN) para a adoção de ações destinadas a consolidar o desenvolvimento sustentável da indústria da cana-de-açúcar no estado de São Paulo.

Considerando a proximidade de condomínios residenciais e de áreas de plantio orgânico e biodinâmico, a fauna silvestre que vem aumentando consideravelmente na região e o curso d'água que atravessa a propriedade e que dá origem à chamada Cachoeira da Schincariol, a Associação Comunitária João de Barro estará, junto com outras associações do Bairro Demétria, buscando as providências cabíveis para garantir as boas práticas e o mínimo impacto de vizinhança, já que representantes da Usina informaram da inviabilidade do plantio orgânico.